Liturgia da Pedra: negro amor de rendas brancas

Liturgia da Pedra: negro amor de rendas brancas

Liturgia da Pedra: negro amor de rendas brancas

  • EditoraALAMEDA
  • Modelo: 9V94867
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 44,20

    R$ 52,00
Comparações entre o poema "O padre, A moça", de Carlos Drummond de Andrade, e o filme "O padre e a moça", de Joaquim Pedro de Andrade

A descrição do amor, em “O padre, a moça”, plenamente realizado, acontece concomitante à morte (ainda que Joaquim Pedro desloque o momento em que a câmera se detém sobre o encontro – pele, rosto, luz – para um ponto anterior, com efeito ligeiramente diverso). De todo modo, na película como no poema o amor é triunfante, ainda que rodeado pela morte, e parte do seu triunfo se dá, no filme de Joaquim Pedro, pelo fato de que ele funciona, numa de suas faces, por oposição ao espaço escuro, de opressão e estagnação, da cidade de que se evadiram; é uma fuga, é uma saída (na morte/gozo), daquele estado de coisas.
“Que coros tão ardentes se desatam/ em feixes de inefável claridade? (...) Que fumo de suave sacrifício/ lhes afaga as narinas?/ Que santidade súbita lhes corta/ a respiração, com visitá-los?/ Que esvair-se de males, que desfal/ ecimentos teresinos?/ Que sensação de vida triunfante/ no empalidecer de humano sopro contingente?”
Meire Oliveira perseguiu essa história e a forma concreta que lhe dá vertebração e consistência no poema e no filme, realizando um trabalho que contribui (pelo próprio método – amplo e investigativo – de que lança mão), aos estudos comparativos de cinema e literatura.
Características
Autor MEIRE OLIVEIRA SILVA
Biografia Comparações entre o poema "O padre, A moça", de Carlos Drummond de Andrade, e o filme "O padre e a moça", de Joaquim Pedro de Andrade

A descrição do amor, em “O padre, a moça”, plenamente realizado, acontece concomitante à morte (ainda que Joaquim Pedro desloque o momento em que a câmera se detém sobre o encontro – pele, rosto, luz – para um ponto anterior, com efeito ligeiramente diverso). De todo modo, na película como no poema o amor é triunfante, ainda que rodeado pela morte, e parte do seu triunfo se dá, no filme de Joaquim Pedro, pelo fato de que ele funciona, numa de suas faces, por oposição ao espaço escuro, de opressão e estagnação, da cidade de que se evadiram; é uma fuga, é uma saída (na morte/gozo), daquele estado de coisas.
“Que coros tão ardentes se desatam/ em feixes de inefável claridade? (...) Que fumo de suave sacrifício/ lhes afaga as narinas?/ Que santidade súbita lhes corta/ a respiração, com visitá-los?/ Que esvair-se de males, que desfal/ ecimentos teresinos?/ Que sensação de vida triunfante/ no empalidecer de humano sopro contingente?”
Meire Oliveira perseguiu essa história e a forma concreta que lhe dá vertebração e consistência no poema e no filme, realizando um trabalho que contribui (pelo próprio método – amplo e investigativo – de que lança mão), aos estudos comparativos de cinema e literatura.
Comprimento 23
Editora ALAMEDA
ISBN 9788579394867
Largura 16
Páginas 250

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